Lançamento do Livro “Onde foi que eu errei?”

Livro "Onde foi que eu errei?"
Livro "Onde foi que eu errei?"

16 de Novembro de 2008

Depois de muitos meses de trabalho, finalmente chega

o novo livro:

 “Onde foi que eu errei?”

Porque os filhos dos crentes se desviam

dos caminhos do Senhor…

Os erros que os pais não devem cometer…

E como recuperar os filhos perdidos…

 

Fruto de minha experiência como mãe, discipuladora,

líder e missionária, o livro “Onde foi que eu errei?”

fala dos“onze principais erros” dos pais cristãos.

Ele explica porquê os filhos dos crentes se desviam

dos caminhos do Senhor… orienta os pais sobre como

recuperar os filhos desviados, e também dá dicas

importantes para a criação e educação dos filhos.

O livro também conta algumas experiências minhas

como mãe. Fala do desafio que enfrentei ao criar a

minha filha sozinha (sendo mãe solteira desde

os 19 anos). 

Hoje a minha querida filha, Rannah Sheeva (que neste

ano de 2008 completou 17 anos) é uma jovem convertida,

santa e exemplar… uma filha que só me dá alegrias…

um verdadeiro milagre e presente de Deus

na minha vida.

 

Tudo começou em julho de 2007, quando nasceu

a primeira palavra sobre criação de filhos…

Deus havia me revelado os (primeiros) seis principais

erros que os pais cristãos cometiam… eu então comecei

a ministrar sobre esse tema, sem saber o quão poderosa

seria esta Palavra na minha vida, e na vida de muitas

pessoas em todo o Brasil.

Na primeira vez que a preguei foi em Belém do Pará,

na Igreja Batista da Amazônia.

Era um culto no domingo de manhã…

que dia inesquecível. O que eu vi naquele dia me

impactou… não eram apenas os pais que choravam,

que se quebrantavam na presença de Deus,

haviam também muitos jovens chorando…

se quebrantando, se derramando…

na presença do Senhor…

com certeza foi uma manhã de profunda cura interior.

No início de 2008, Deus continuou falando comigo

sobre este tema, e chamou minha atenção para os

outros “erros” que eu deveria citar quando pregasse

sobre “criação de filhos” durante os congressos

realizados. Foi então que surgiram o restante dos

“onze erros”. Aquela palavra então se tornaria este

livro, que chega nas livrarias este mês (Nov 2008),

editado e distribuído pela Editora Naós.

Com uma capa fantástica, idealizada pelo meu designer

favorito, Marcus Castro da Imaginar Design &

Comunicação.

O meu desejo é que, assim como esta palavra tem

transformado a vida de muitas pessoas,

ela também seja edificante para a tua vida!

 

Leia aqui (com exclusividade) um trecho do livro

“Onde foi que eu errei?”:

  

 

Capítulo 1 – Se os Anjos Pudessem Falar 

 

Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque

eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem

a face de meu Pai que está nos céus.

Porque o Filho do homem veio salvar o que se tinha

perdido. Que vos parece? Se algum homem tiver cem

ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos

montes, deixando as noventa e nove,

em busca da que se desgarrou?

E, se porventura achá-la, em verdade vos digo

que maior prazer tem por aquela do que

pelas noventa e nove que se não desgarraram.

Assim, também, não é vontade de vosso Pai,

que está nos céus, que um destes pequeninos se perca.

(Mateus 18. 10-14)

 

 Ninguém quer perder os seus filhos para o mundo.

Por isso, na hora de cria-los os pais sempre dão o

seu melhor. Essa é uma verdade indiscutível.

Todos os pais sempre fazem o melhor que podem.

Sempre.

(Só que às vezes o melhor de um é o pior de outro.)

Quando os pais cometem erros, a atitude nunca é

consciente. Eles não erram sabendo que estão errando,

ao contrário, se eles erram, erram pensando que estão

acertando. O desejo deles é sempre acertar, e não errar.

Porém, muitas vezes eles erram.

Ou melhor, como eu também sou mãe,

deixe-me corrigir: Nós erramos…

E às vezes nós erramos muito mesmo.

Ainda que inconscientemente, nós erramos. Pois errar

faz parte desse processo de criar os filhos.

Errar faz parte da nossa natureza humana (seja ela a

“velha” ou a “nova natureza” em Cristo Jesus

Ef 4.22-24).

Afinal, seja cristão, crente, “incrédulo” ou ímpio,

todos nós erramos.

Nós, como pais, temos a obrigação de proteger

e orientar nossos filhos. Temos a obrigação de

amá-los. Mas também, temos a obrigação de

alerta-los sobre todas as ciladas do maligno que

 surgirão pelo caminho.

O problema é que, às vezes, amamos, falamos,

alertamos, orientamos, e parece que não adianta muito.

Por que será que isso acontece?

Se eu fiz o “meu melhor”…

Se eu dei “tudo” que pude dar…

Se eu dei todo o amor que eu tinha…

Onde foi que eu errei?

Esta é a pergunta que muitos pais fazem a si mesmos,

e muitas vezes não encontram respostas.

Eu costumo dizer o seguinte:

Ah!, se os anjos pudessem falar…

Você já imaginou se os anjos pudessem responder

a esta pergunta?

Já imaginou se eles tivessem a autorização de Deus

para nos responder?

O que será que eles nos diriam?

Eu sempre imagino isso como se fosse uma cena de

um filme. Onde eles abririam uma “tela” diante dos

nossos olhos, e prontamente nos mostrariam as

situações do nosso passado. Situações onde erramos

“feio” com nossos filhos.

Eu imagino, então, que eles diriam assim:

Ah… Você errou ali… ali… ali… e ali…

Provavelmente diante do anjo nós ficaríamos surpresos

com a quantidade de situações que eles nos mostrariam.

Situações onde nós, até então, não sabíamos que

havíamos errado. Apesar de isso ser apenas um exemplo

 da minha imaginação, imagine você, se uma coisa

“incrível” como essa acontecesse, se Deus permitisse

que um anjo viesse e lhe revelasse onde você errou?

O que você faria?

Você realmente conseguiria enxergar e admitir onde

você errou?

Você aceitaria o confronto, mediante os seus erros?

Ou simplesmente se justificaria, dizendo os “porquês”

 de cada erro?

Você confessaria os seus erros a Deus, e aos seus filhos?

Você pediria perdão aos seus filhos pelos seus erros?

Se a resposta for sim, então considere essa leitura como

uma oportunidade.

Sabemos que Deus pode usar qualquer coisa para falar

conosco. Por isso eu creio que este livro pode ser um

instrumento nas mãos do Espírito Santo.

Uma ferramenta de mudança e de cura interior,

levando você a se ver “por dentro”. Conduzindo sua

memória a situações e às circunstâncias do seu passado

(e do passado de seus filhos) que ainda não foram

resolvidas, (para que finalmente elas sejam).

O intuito desta palavra não é colocar os pais “debaixo”

 de acusação, nem simplesmente ficar “apontando”

os erros. O objetivo é apenas ajudar os pais a se verem,

se enxergarem (e enxergarem seus erros), para que

assim possam ser tratados.

Somente quando enxergamos os nossos erros é que

podemos confessa-los a Deus, e sermos curados.

(Tg 5.16)

Não temos como falar daquilo que não enxergamos,

daquilo que não conhecemos. Como levaremos certos

problemas “aos pés da cruz de Cristo” se não

enxergamos o problema?

Como saberemos o que levar até Deus, se não

constatarmos primeiro as nossas falhas?

O exercício de “se ver” é muitas vezes difícil e

desagradável para a nossa alma, pois a nossa mente

não quer “reviver” emoções dolorosas.

Lembrar de certas coisas da infância ou da adolescência

é como entrar em lugares terríveis e “sombrios” dentro

de nós, em nossa memória. São lugares onde,

simplesmente, não somos capazes de entrar sozinhos.

Porém, ao mesmo tempo em que não queremos entrar

nesses lugares (por serem dolorosos), sabemos que

necessitamos urgentemente entrar neles, e fazer um tipo

de “faxina” emocional. Precisamos ter coragem pra

entrar nesses “lugares” em nossa alma:

jogar “o lixo” fora, organizar tudo, pois se não,

vai tudo começar a “cheirar mal” em nosso íntimo,

a ponto de não suportarmos mais a nós mesmos.

Precisamos primeiro limpar… tirar o lixo.

Para só então, ir lá (em nosso íntimo) colocar tudo no

lugar, e acrescentar o que está faltando.

Porém, será que temos a capacidade de entrar nos

lugares profundos da nossa alma e “limparmos” a

nós mesmos?

Uma vez, eu aprendi algo com uma de minhas

pastoras (Pr.ª Luciana) que foi uma bênção para a

minha vida espiritual e emocional:

Muitas vezes em nossa vida (durante o processo de

cura interior) precisaremos clamar a Deus para que Ele

nos “pegue pela mão” (Is 41.13), e às vezes até nos

“carregue no colo”, quando precisarmos “entrar” em

lugares ainda não tratados em nossa alma.

São “lugares” onde não somos capazes de entrar

sozinhos, sem a ajuda de Deus. Muitas vezes eu a ouvia

orar dessa forma:

Senhor, entra comigo… entra comigo onde eu não dou conta

de entrar sozinha… me pega pela mão e entra comigo…

me leva aonde eu não sou capaz de entrar sozinha…

entra comigo, Deus, pois só assim serei capaz de entrar

nesse lugar dentro de mim…

Essa atitude representava o reconhecimento

(e a confissão) de que ela não era capaz de ser curada

sem a ajuda de Deus.

Algumas pessoas, ao perceberem como será difícil e

doloroso o processo de entrar em determinados

“lugares emocionais” não resolvidos, desistem de lutar

pela cura interior, e se acomodam em suas próprias

limitações. Porém, se somos verdadeiros cristãos, se

cremos na Palavra de Deus, sabemos que fugir

não resolve os problemas… temos de enfrenta-los…

e resolvê-los. Temos de perdoar…

… os pais que têm filhos “desviados dos caminhos do

Senhor” precisam parar de fugir da realidade, precisam

enfrentar a situação.

Esses pais precisam compreender por que, apesar de

todo o seu esforço (de todo o seu amor e dedicação)

o seu filho (ou filha) está hoje longe dos caminhos do

Senhor. Deus quer lhe ajudar a trazer seus filhos de volta,

Ele sabe que isso não depende só do agir dEle,

mas depende também do livre-arbítrio

dos seus próprios filhos. Por isso é preciso entender

e enxergar como foi que os filhos foram parar no mundo.

Como foi que eles se desviaram?

Foi tudo culpa do diabo?

Afinal de contas, a Bíblia diz que o diabo

“veio pra roubar, matar e destruir…” (Jo 10.10)

Mas será que é tudo culpa dele?

Temos de entender que o diabo não pode agir onde

não há uma brecha para ele.

Se nossos filhos se desviam dos caminhos de Deus,

não é apenas por causa do diabo,

pois o diabo não pode tocar onde não há legalidade

para ele tocar. A Bíblia diz que o diabo é um inimigo

despojado (sem armas), ou seja, ele não tem mais armas,

pois Jesus o despojou na cruz do Calvário (Cl 2. 1415).

O diabo foi derrotado por Jesus na cruz,

ele é um inimigo derrotado e sem armas…

então como é que ele consegue nos atacar?

A resposta é:

a arma que ele usa são as nossas próprias fraquezas.

… vigiai. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor…

procurando a quem possa tragar (1Pe 5.8).

O diabo não tem mais armas… nenhuma.

Até mesmo o espírito da morte Jesus venceu!

(2Tm 1.10, Ap 1.18).

Por isso, o diabo procura as nossas fraquezas,

as brechas, os “buracos” em nossa *alma onde ele possa

“ter acesso” e assim “entrar” e nos atacar bem ali.

(*alma = mente, memória, emoção, intelecto, raciocínio…)

 

Os nossos erros, como pais, são para o inimigo (diabo)

a “entrada” favorita para desviar nossos filhos dos

caminhos do Senhor. Por isso precisamos localizar,

enxergar, discernir e identificar esses erros,

os erros que cometemos como seres humanos que somos,

e leva-los à cruz de Cristo, para que encontremos solução,

e corrijamos esses erros a tempo. (Hb 4.16)

Eu o encorajo a fazer como eu descrevi, deixe o

Espírito Santo fazer o papel daquela “tela” aberta diante

dos seus olhos, diante da sua vida… E decida “se ver”,

se enxergar. Decida descobrir seus erros… para então

poder conserta-los.

Afinal, essa é uma atitude totalmente bíblica.

São muitas as passagens onde vemos Jesus conduzir

a pessoa a se ver “por dentro”, a questionar

a própria motivação…

… em João 4.7-29:

vemos Jesus ajudar uma mulher samaritana

a “se ver por dentro”. Jesus viu que aquela mulher estava

em busca de preencher um “vazio”… vazio representado

ali pela sede da “água viva” que ela tinha dentro de si

(v.15). Vemos claramente Jesus dizer àquela mulher que,

apesar de ela ter trocado de marido cinco vezes,

ela ainda estava “sozinha”, não tinha um compromisso

firmado nem com o homem com quem vivia (na verdade,

 o problema não estava nos homens, não adiantava ela

trocar de marido em busca de um homem melhor que o

outro, pois o problema estava nela mesma).

Por intermédio das palavras de Jesus aquela mulher então

 consegue “se ver”, “se enxergar”, e a partir daí

ela abre o coração e pede ajuda (vv.18 e 19).

Jesus então Se revela a ela, revela que Ele é a fonte da

“água viva” que preenche o vazio do ser humano, e ela

então é transformada!(vv. 26, 28 e 29) e sai

testemunhando a todos a cura que recebeu

nas suas emoções. Da mesma forma que aquela mulher,

nós precisamos decidir enxergar nossos corações

(por intermédio do nosso livre-arbítrio), pois Deus

não vai nos obrigar a enxergar certas coisas.

O nosso livre-arbítrio é a “porta” por onde o poder de

Deus “entra”. Até mesmo a fé que recebemos de Deus,

vem quando decidimos pedir a Ele. Pedimos fé, e Ele

derrama mais fé em nosso coração.

Mas precisamos entender que isso (pedir e receber)

também é uma decisão nossa.

Para resgatarmos os filhos que estão no mundo,

a primeira coisa que precisamos fazer é enxergar

“onde foi que nós erramos”. A segunda coisa é deixar

o Espírito Santo de Deus nos conduzir a um caminho

de restauração familiar.

Observe que não podemos (nem devemos) negar a

autoridade que nos foi dada por Deus como pais sobre

nossos filhos. Porém, essa autoridade natural e espiritual

(que temos sobre nossos filhos) só se manifestará

quando nos submetermos (primeiramente) ao

tratamento de Deus em nossas vidas

(como filhos que também somos).

Eu creio que, assim como um dia eu me enxerguei,

percebi os erros que estava cometendo com minha filha,

e por meio do poder de Deus recuperei o coração dela,

e assim como tenho visto muitos filhos e filhas voltando

para o Senhor, e também, muitas famílias sendo curadas
e transformadas… a sua vida também será!

Você precisa apenas obedecer à direção de Deus…

Apenas aceitar o tratamento dEle…

comece aceitando que Ele lhe confronte onde você

precisa mudar. E saiba que, se você fizer a sua parte,

a vitória é sua! Pois Deus sempre faz a parte dEle,

Ele não falha.

É impossível Deus falhar, Ele já venceu!

Não há mais jeito dEle perder, pois Ele já venceu!

Já ganhou a batalha, ela já está vencida.

Se alguma coisa está errada nas nossas vidas,

o problema não está em Deus, mas está em nós mesmos!

“Ah, mas o problema não é o diabo? A culpa é do diabo…”.

Lembre-se:

o diabo não pode nos tocar se não dermos abertura.

1João 5.18 diz:

..Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca;

mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo,

e o maligno não lhe toca.

Por isso, se você se submeter a Deus, e ao Seu tratamento,

este será o seu destino:

Seus filhos (e toda a sua casa) serão uma bênção

nas mãos de Deus!

Quem crê obedece…

Creia no Senhor Jesus e será salvo, tu e tua casa (At 16.31).

Creia e receba!

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